domingo, 10 de julho de 2011

  O EE-9 foi desenvolvido quase simultâneamente com o blindado de transporte anfíbio EE-11 Urutú, com o qual partilha grande parte dos sistemas.

Os primeiros EE-9 foram equipados com uma torre com peça de 37mm, como a dos M-8 americanos ao serviço do exército brasileiro, sendo que posteriormente lhe foi adicionada a torre de 90m que equipou os AML Panhard franceses. Mais tarde a peça de 90mm seria completamente nacionalizada e produzida no Brasil pela Engesa.
O EE-9 Cascavel, foi desenvolvido no Brasil pela empresa ENGESA, de S. José dos Campos (São Paulo), conforme especificações do exército brasileiro. O EE-9 não esconde a grande influência que recebeu do carro de reconhecimento M-8 de fabrico norte-americano, que na prática veio substituir.

O EE-9 foi um enorme sucesso de exportação e foi vendido para a Bolivia, Burkina-Faso, Chade, Chile, Colombia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irão, Iraque, Libia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunisia, Uruguai e Zimbabwe, além de outros países não referidos. No total foram fabricados 1738 destes veículos.

O Cascavel, é um veículo de reconhecimento e foi feito para poder ser "incrementado" á medida do cliente, podia ser armado, por exemplo, com telemetro a laser, manga de supressão de fumaça, sistema electrónico de controlo de tiro, entre outras sofisticações para a altura (anos 80). Ainda se encontra ao serviço em vários países e decorre neste momento um programa de modernização dos EE-9, bem assim como dos EE-11, que lhes permitirá continuar ao serviço pelo menos até á segunda década do século XXI.
Informanção geral:

Familia de carros de combate ligeiros de origem brasileira, inspirada no M-8 Greyhound, que deu origem ao veículo Cascavel, fabricado no Brasil pela empresa ENGESA.


Além do Cascavel, foi igualmente produzido o URUGU, que comparilha com o Cascavel grande parte dos componentes mecânicos, embora se trate na realidade de veículos con utilizações completamente diferentes.


Quer os carros Urutu, quer os Cascavel, foram sucessos de vendas no mercado internacional de armamentos, onde o seu principal argumento de vendas foi a simplicadade de operação e manutenção, conjugada com um preço mais barato que alguns dos seus congeneres.


Com base nesta plataforma foi ainda desenhado o veículo Sucuri-I, armado com um canhão de 105mm para a função anti-tanque, cujo projecto evoluiu posteriormente para o Sucuri-II, o qual já se afastava consideravelmente da sua matriz original. Este veículo não chegou porém a entrar em produção.

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